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Construção de imagens em um espelho plano

Construção de imagens em um espelho plano Imagem formada na superfície do lago. Você já se perguntou como se da a formação da imagem de um objeto colocado à frente de um espelho plano? Nas vezes em que fiquei em frente a um espelho, pude perceber que, quando eu me aproximo, a imagem também se aproxima; e quando me afasto, ela também se afasta. Nesse texto, vamos entender como se dá, então, a formação das imagens nos espelhos que temos em casa. Primeiramente, vamos começar com a imagem de um  objeto pontual . Um  objeto pontual P , luminoso ou iluminado, tem sua imagem  P’  graficamente construída de acordo com as três etapas a seguir. 1º  - traçamos dois raios diferentes quaisquer, que partem do objeto e atingem a superfície refletora do espelho. 2º  - agora vamos aplicar as leis da reflexão traçando os raios refletidos e seus respectivos prolongamentos. O ponto imagem situa-se no prolongamento dos raios que saem do objeto, dando então a impressão que o ponto P’ está atrás d

Como vemos a cor

Cor Nós vimos que, por dispersão, a luz branca é decomposta em sete cores: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. Nós podemos ver esse fenômeno na formação do arco-íris (fig. 2.4). Fig 2.4 Arco-íris mostrando a dispersão da luz. A cor de um objeto é dada pela cor que ele reflete, ou seja, quando uma luz branca incide sobre ele, todas as cores são absorvidas, exceto a dele. Por exemplo, quando a luz branca incide sobre a tartaruga verde, todas as cores são absorvidas, exceto a cor verde que é refletida (fig. 2.5). Fig. 2.5 Visão da cor verde. Um objeto se mostra branco porque não absorve nenhuma cor, ou seja, ele reflete todas as cores que compõem a luz branca (fig. 2.6). Fig. 2.6 Um objeto é visto branco porque reflete todas as cores. Um objeto apresenta a cor negra porque, porque absorve toda as cores que incidem sobre ele (fig 2.7). Fig. 2.7 Um objeto é visto negro porque absorve todas as cores Ao incidir luz verde sobre um objeto vermelho, ele se ap

Reflexão difusa

Reflexão difusa Quando você está enxergando uma mesa, você pode ficar em qualquer posição ao redor da mesa que continua a enxergando. Isso acontece porque os raios estão sendo refletidos em todas as direções. Esse tipo de reflexão ocorre em superfícies irregulares microscopicamente e é denominada  reflexão difusa  (fig. 2.2). Fig 2.2 Reflexão difusa Leis da Reflexão      Fig 2.3 Os ângulos de incidência ( i )e de reflexão ( r ) Na figura 2.3 temos que: N   normal (ou perpendicular) à superfície refletora no ponto de incidência I i  ângulo que o raio incidente faz com a normal N r  ângulo que o raio refletido faz com a normal N Leis da reflexão - O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão para uma reflexäo especular ( i =  r ) - O raio incidente, o raio refletido e a normal à superfície refletora pertencem a um mesmo plano

O PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO

O precipitador eletrostático é um equipamento muito utilizado nas grandes indústrias, cuja função principal é fazer a limpeza do ar antes que o mesmo seja lançado para a atmosfera. Essas máquinas são utilizadas na coleta de partículas de gases poluentes e funcionam carregando eletrostaticamente as partículas e depois as capta por meio de atração eletromagnética.  O estudo da ciência física unido ao estudo da geografia e meio ambiente nos faz ver o quanto esse equipamento é importante. Utilizando os seguintes materiais listados abaixo e tomando como base os princípios da eletrostática e do eletromagnetismo podemos construir um pequeno e simplificado aparelho precipitador de ar.  Materiais  • Um Elenmeyer;  • Duas rolhas;  • Um tubo de vidro em L;  • Um tubo de vidro;  • Um fio de cobre fino e um grosso;  • Uma fonte de tensão.  Monte o equipamento de acordo com o esquema abaixo: Com um cigarro ou vareta de incenso injete fumaça dentro do tubo e ligue a fonte de tensão. Após fazer isso

1ª Lei da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica Chamamos de 1ª Lei da Termodinâmica, o princípio da  conservação de energia  aplicada à termodinâmica, o que torna possível prever o comportamento de um sistema gasoso ao sofrer uma transformação termodinâmica. Analisando o princípio da conservação de energia ao contexto da termodinâmica: Um sistema não pode criar ou consumir energia, mas apenas armazená-la ou transferi-la ao meio onde se encontra, como trabalho, ou ambas as situações simultaneamente, então, ao receber uma quantidade Q  de calor, esta poderá realizar um trabalho   e aumentar a energia interna do sistema  ΔU , ou seja, expressando matematicamente: Sendo todas as unidades medidas em Joule ( J ). Conhecendo esta lei, podemos observar seu comportamento para cada uma das grandezas apresentadas: Calor Trabalho Energia Interna Q/ / ΔU Recebe Realiza Aumenta >0 Cede Recebe Diminui <0 não troca não realiza e nem recebe não varia =0 Exemplo: (1) Ao receber uma quantidade de calor Q=50J, um g

2ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que tem maior aplicação na construção de máquinas e utilização na indústria, pois trata diretamente do rendimento das máquinas térmicas. Dois enunciados, aparentemente diferentes ilustram a 2ª Lei da Termodinâmica, os enunciados de Clausius e Kelvin-Planck: Enunciado de Clausius: O calor não pode fluir, de forma espontânea, de um corpo de temperatura menor, para um outro corpo de temperatura mais alta. Tendo como consequência que o sentido natural do fluxo de calor é da temperatura mais alta para a mais baixa, e que para que o fluxo seja inverso é necessário que um agente externo realize um trabalho sobre este sistema. Enunciado de Kelvin-Planck: É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico, converta toda a quantidade de calor recebido em trabalho. Este enunciado implica que, não é possível que um dispositivo térmico tenha um rendimento de 100%, ou seja, por menor que seja