Análise das ideias dos alunos sobre hidrostática
Felipe Moron Escanhoela
felipemoron@gmail.com 
O “bebum” tirando sua cachaça de um barril com uma mangueira e um balde (adaptada de L.C. Epstein and P.G. Hewitt, Thinking Physics).
O trabalho resultou no artigo “Análise das ideias dos alunos sobre
hidrostática”. Nele, os professores Ana Paula Sebastiany, Ivan F. Diehl,
Michelle C. Pizzato — todos do Centro Universitário UNIVATES, de
Lajeado, RS — e João B. S. Harres, da Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre, RS, fazem uma análise das ideias
dos estudantes a respeito do sifão e identificam os obstáculos à
compreensão dos fenômenos relacionados.
Os dados foram coletados a partir das respostas dos estudantes a duas perguntas:
1ª) Como você crê que funciona o processo de descarga do “vaso” de um banheiro?
2ª) Um “bebum” está tirando sua cachaça de um barril com uma mangueira e um balde, como mostra a [figura acima], usando para isso o que chamamos de ‘sifão’. Como você pensa que um ‘sifão’ funciona?
O “bebum” tirando sua cachaça de um barril com uma mangueira e um balde (adaptada de L.C. Epstein and P.G. Hewitt, Thinking Physics).
Uma pesquisa realizada com alunos de Licenciatura em Ciências
Exatas do Centro Universitário UNIVATES mostrou a existência de algumas
concepções distintas, entre os futuros professores, sobre o
funcionamento do sifão, estrutura muito comum no cotidiano de todos mas
pouco compreendida sob o ponto de vista científico.
Os dados foram coletados a partir das respostas dos estudantes a duas perguntas:
1ª) Como você crê que funciona o processo de descarga do “vaso” de um banheiro?
2ª) Um “bebum” está tirando sua cachaça de um barril com uma mangueira e um balde, como mostra a [figura acima], usando para isso o que chamamos de ‘sifão’. Como você pensa que um ‘sifão’ funciona?
Com relação à primeira pergunta, entre outras constatações, foi
verificado que a maioria dos alunos apresenta em suas respostas
explicações simplistas desse fenômeno, já que apenas fazem referência à
pressão exercida pela água, sem explicar como ocorre ou qual a origem
dessa pressão.
De um modo geral, as respostas mostram que os futuros professores não
explicam o escoamento do vaso sanitário através do processo de sifão.
“Se por um lado isto é compreensível, já que na parte inferior do vaso
na verdade temos um sifão invertido em relação ao seu uso normal, é
notório que algo tão presente na vida de todas as pessoas seja explicado
de maneira tão pobre fisicamente”.
A análise das respostas à segunda questão não foi mais animadora. De
um total de 60 alunos, apenas dois mencionaram a existência da pressão
atmosférica no processo.
Para saber os resultados com mais detalhes e conhecer o embasamento
teórico e a metodologia da pesquisa, acesse o artigo original, publicado
na revista Física na Escola v. 10, n. 2, 2009.
E se quiser reciclar os seus conhecimentos sobre o sifão e conhecer
uma proposta para abordagem do tema em sala de aula, acesse a aula Como
funciona um sifão, postada no Portal do Professor pelo professor José
Ângelo de Faria, do Colégio de Aplicação da UFV.
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