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Em qual esporte as bolas atingem as maiores velocidades?
Saretta, essa quase ninguém vai acertar, porque o esporte de bola mais
rápido que existe é praticamente desconhecido aqui no Brasil. Estamos
falando da pelota basca, um jogo que surgiu na Europa, durante a Idade
Média, e ganhou fama na Espanha e na França. Por lá, a pelota é quase
tão popular quanto o futebol! Entre as 14 modalidades do esporte, a mais
veloz é a jai-alai, jogada com uma espécie de cesta para arremessar a
bola contra uma parede. Durante a partida, a bolinha de 125 gramas pode
atingir velocidades superiores a 300 km/h - o recorde, medido com um
radar em um jogo de 1979, é de 302 km/h, segundo o Guinness, o "livro
dos recordes". Já o tênis, Saretta, esporte em que você é o número 2 do
Brasil no ranking mundial, atrás apenas do Guga, abocanha a medalha de
bronze entre os esportes ligeirinhos, logo atrás do golfe.
Por enquanto, dois tenistas dividem o título de mais velozes: o
britânico Greg Rusedski, cujo saque chegou a impressionantes 239,7 km/h
em 1998, e o americano Andy Roddick, que cravou exatamente a mesma marca
neste ano. Os jogos de raquete, aliás, emplacaram mais duas modalidades
entre as dez mais rápidas: o squash, cujas bolinhas viajam a mais de
200 km/h, e o tênis de mesa, com rebatidas de até 160 km/h. Entre os
esportes em que a bola é impulsionada só pelas mãos ou pelos pés, um dos
mais ligeiros é o vôlei, em que saques e cortadas ultrapassam 130 km/h.
O futebol é o último do nosso Top 10, mas isso não significa que o
esporte seja lento. Pelo contrário: as bombas de até 115 km/h dos
chutadores mais potentes do mundo podem machucar de verdade.
Foi o que aconteceu no jogo entre Brasil e Escócia na Copa do Mundo
de 1990, quando o lateral brasileiro Branco disparou um petardo em uma
cobrança de falta. A pancada atingiu em cheio a cabeça do zagueiro
adversário Murdo McLeod, que desmaiou com o impacto e teve de ser
substituído. Entretanto, nem sempre a velocidade é o fator mais
importante para garantir um grande lance. Em esportes como o tênis de
mesa, precisão no ataque e mudanças inesperadas na trajetória da bolinha
podem fazer a diferença. A dica é do supercampeão Hugo Hoyama, um dos
maiores medalhistas brasileiros na história dos Jogos Pan-americanos -
ao todo, o craque das mini-raquetes conquistou 12 medalhas, sendo oito
de ouro. "Muitas vezes, é melhor aprender a rotacionar a raquete ou a
posicioná-la no ângulo certo para dar mais efeito à bolinha. A jogada
pode não ser tão rápida, mas fica mais difícil de defender", diz o
mesa-tenista.
fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/em-qual-esporte-as-bolas-atingem-as-maiores-velocidades
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